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Pesquisa eleitoral mostra disputa acirrada nas eleições municipais de Curitiba

Na contagem regressiva para as eleições municipais de Curitiba em 2024, uma pesquisa realizada pelo Instituto Opinião trouxe à tona um cenário político imprevisível. Com uma amostra de 1,2 mil entrevistados, o levantamento abordou a intenção de voto para o primeiro turno, revelando uma disputa acirrada entre cinco pré-candidatos à sucessão do atual prefeito Rafael Greca (PSD).



No topo da lista, desponta o nome do deputado federal Luciano Ducci (PSB), ex-prefeito da cidade, com 14,1% da preferência eleitoral. Seguindo de perto, está o atual vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), com 13,1%. Em terceiro lugar, o deputado estadual Ney Leprevost (União Brasil) conquista 12,5% das intenções. O ex-prefeito e ex-governador Beto Richa (PSDB), atualmente deputado federal, garante 11,7% da preferência, enquanto o ex-procurador e deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Novo) fecha o quadro acirrado com 10,8%.


Para o sociólogo e diretor do Instituto Opinião, Arilton Freres, esses resultados refletem a diversidade de opções políticas na cidade e a falta de um claro favorito: "O embate entre os principais candidatos demonstra uma eleição marcada pela pluralidade de propostas e pela ausência de uma liderança destacada, o que torna o cenário extremamente competitivo."


Além dos líderes de intenção de voto, outros nomes surgem na pesquisa, embora com percentuais menores. Os deputados estaduais Goura (PDT), com 4,6%, e Maria Victoria (PP), com 4,1%, bem como o ex-deputado federal Paulo Martins (PL), com 3,7%, e a deputada federal Carol Dartora (PT), com 3,1%, marcam presença. Com pontuações mais modestas, o ex-deputado federal Luizão Goulart (Solidariedade) alcança 2%, Cristina Graeml (PMB) obtém 1,8%, e Andrea Caldas (PSol) registra 0,5%.


Por outro lado, a pesquisa também investigou a rejeição dos candidatos, revelando dados importantes sobre a percepção do eleitorado curitibano. Beto Richa lidera o índice de rejeição, com 51,6%, seguido por Goura, com 13%, e Maria Victoria, com 11%. Deltan Dallagnol e Luciano Ducci também enfrentam rejeição, com 10,9% e 10,7%, respectivamente.


Arilton Freres comenta sobre a relevância desses números: "A alta taxa de rejeição de certos candidatos indica um desafio significativo em conquistar a confiança e o apoio do eleitorado. Isso pode ser crucial para definir os rumos da corrida eleitoral nos próximos meses."


A pesquisa também abordou a transferência de votos com base no apoio de figuras políticas influentes. Se apoiados pelo governador Ratinho Júnior (PSD), 44,6% dos entrevistados aumentariam sua chance de votar no candidato, enquanto 33,3% afirmam que o apoio não influenciaria sua decisão e 19% diminuiriam sua inclinação. O apoio do prefeito Rafael Greca resultaria em um aumento de 43,6% nas chances de voto para o candidato, segundo 35,3% dos entrevistados, enquanto 17,8% afirmam que diminuiria. Já o apoio do ex-presidente Lula (PT) tem um efeito menos positivo, com 53,5% dos entrevistados indicando uma diminuição nas chances de voto, em contraste com 22,3% que aumentariam e 22,1% que não mudariam sua decisão.


"A transferência de votos baseada no apoio de figuras políticas de destaque reflete a dinâmica complexa entre os diferentes grupos de eleitores e suas preferências ideológicas", analisa Freres.


Além das preferências declaradas, a pesquisa também explorou o cenário espontâneo, onde os entrevistados não recebem opções predefinidas. Neste contexto, 70,5% dos entrevistados se declaram indecisos ou não sabem em quem votariam, evidenciando a incerteza predominante entre o eleitorado. Rafael Greca, mesmo não podendo concorrer devido ao término de seu segundo mandato consecutivo, é o mais lembrado, com 10,2% das intenções. Eduardo Pimentel, seu vice, aparece em seguida com 5,7%. Outros nomes, como Goura, Luciano Ducci, Deltan Dallagnol e Beto Richa, também são mencionados, porém, nenhum alcança um índice próximo ao de Greca.


Com 2,8% dos entrevistados declarando a intenção de anular o voto ou não votar em ninguém, e considerando o grande número de indecisos, o cenário político de Curitiba se mostra dinâmico e sujeito a mudanças conforme as campanhas se desenvolvam.


"Essa alta taxa de indecisão reflete a complexidade do cenário político atual e a necessidade dos candidatos de conquistarem a confiança e o apoio de um eleitorado cada vez mais crítico e exigente", conclui Arilton Freres.


A pesquisa foi realizada entre os dias 17 e 19 de abril de 2024. Foram entrevistados 1.200 moradores de Curitiba com idade acima de 16 anos. A margem de erro é de 3%, com 95% de confiabilidade para o resultado geral da pesquisa.


O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral sob o número: TRE-PR 01622/2024.


Créditos: Instituto Opinião - www.institutoopiniao.com.br


Pesquisa Completa:



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